quinta-feira, junho 04, 2020

Rafael e a invenção da beleza


Rafael foi o mais popular dos pintores de sua época. Também, pudera. Seus quadros sintetizavam todos os elementos da beleza renascentista. Filho de um pintor medíocre (que lhe ensinou os rudimentos da arte), aos 17 anos ele já era considerado um mestre. Aos 26 anos foi contratado pelo Papa para decorar os aposentos do Vaticano na mesma época de que Michelangelo pintava a capela Cistina.
Rico, jovem, bonito, Rafael era a própria expressão da beleza de seus quadros, uma estrela em constante ascensão na corte papal. Fazia suspirar as mulheres. Foi num dos encontros com uma amante que ele pegou uma febre que o mataria, aos 37 anos. A corte mergulhou em luto.
Rafael aprendeu e usou o melhor dos dois outros mestres da Renascença: com Leonardo Da Vinci aprendeu a construção piramidal e o uso do chiaroscuro e com Michelangelo o uso de figuras dinâmicas.
Entre as suas pinturas mais famosas estão  A academia de Atenas, que reunia em uma só imagem alguns dos principais filósofos da antiguidade clássica.

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