Nunca tivemos um governo que soubesse manipular tão bem a imprensa como o atual. Isso já ficou muito óbvio na entrevista ao Jornal Nacional, na época da eleição. Bozo sambou na cara de Bonner e Renata. Ele sabia que não poderia mostrar o “kit gay” (na verdade um quadrinho francês que não tem nada sobre homossexualidade) na TV, mas levou, sabendo que seria impedido e teria o argumento de que não deixaram ele mostrar porque o horário não permitia.
Os dois apresentadores caíram como patinhos. Com alguém que subverte as regras, a escapatória seria subverter as regras: se ele queria falar sobre o livro, a solução era pegar o livro e ler, começando pelo fato de que não havia selo do MEC em lugar algum e os autores eram franceses. Mostraria os primeiros capítulos sobre a puberdade, as mudanças no corpo, o amor etc, mostrando que a linguagem não era adequada para uma criança de seis anos, mas para alguém na puberdade. Eleito, ele continuou sambando na cara da imprensa. Todos os grandes veículos têm uma equipe em Brasília apenas para cobrir a presidência. Uma equipe que precisava fazer uma matéria por dia. Geralmente isso era feito através de uma entrevista coletiva, em que os jornalistas pautavam os assunto. Bozo subverteu a lógica: ele passou a pautar os assuntos e usar isso estrategicamente. Há alguma bomba estourando? Uma medida impopular? Basta uma declaração idiota e todos passam a comentar o assunto. O ápice disso foi quando ele resolveu testar até quando isso poderia funcionar e resolveu falar sobre cocô. Deu certo: com mil coisas acontecendo, todo a imprensa passou duas semanas falando sobre cocô. Em uma dessas entrevistas ele profetizou: a imprensa vai acabar. Se continuar sendo pautada por ele, certamente irá acabar mesmo.
Os dois apresentadores caíram como patinhos. Com alguém que subverte as regras, a escapatória seria subverter as regras: se ele queria falar sobre o livro, a solução era pegar o livro e ler, começando pelo fato de que não havia selo do MEC em lugar algum e os autores eram franceses. Mostraria os primeiros capítulos sobre a puberdade, as mudanças no corpo, o amor etc, mostrando que a linguagem não era adequada para uma criança de seis anos, mas para alguém na puberdade. Eleito, ele continuou sambando na cara da imprensa. Todos os grandes veículos têm uma equipe em Brasília apenas para cobrir a presidência. Uma equipe que precisava fazer uma matéria por dia. Geralmente isso era feito através de uma entrevista coletiva, em que os jornalistas pautavam os assunto. Bozo subverteu a lógica: ele passou a pautar os assuntos e usar isso estrategicamente. Há alguma bomba estourando? Uma medida impopular? Basta uma declaração idiota e todos passam a comentar o assunto. O ápice disso foi quando ele resolveu testar até quando isso poderia funcionar e resolveu falar sobre cocô. Deu certo: com mil coisas acontecendo, todo a imprensa passou duas semanas falando sobre cocô. Em uma dessas entrevistas ele profetizou: a imprensa vai acabar. Se continuar sendo pautada por ele, certamente irá acabar mesmo.
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