A máquina de destruição, da segunda temporada da série clássica de Jornada nas estrelas é um daqueles episódio em que praticamente tudo funciona. Escrito por Norman Spinrad, a história leva a trama de Moby Dick para o espaço: um robô giganteco destrói planetas por onde passa, alimentando-se deles. Uma nave da federação, a USS Constellation tenta impedi-lo, mas acaba sendo inutilizada. Toda a tripulação desce para um planeta, que é destruído: o único sobrevivente é o Comodoro Decker, que ficara na Constellation.
A Enterprise chega exatamente nesse ponto: a Constallation está à deriva no espaço, praticamente todo um sistema solar foi destruído. O Comodoro é levado para a Enterprise, enquanto Kirk, Scotty e dois outros tripulantes ficam na nave avariada, tentando consertá-la enquanto ela é rebocada. É quando começa uma sequência frenética de ação e suspense: a Enterprise é atacada e se separada da Contellation. Findo o perigo, surge outro, ainda mais grave: o Comodoro, em sua obstinação louca, quer destruir o robô, toma o poder na Enteprise e coloca a nave numa missão suicida. Enquanto isso, Kirk na outra nave, à deriva no espaço.
Um dos problemas da série clássica era a extensão dos episódios, o que fazia com que muitas vezes se tornassem arrastados quando o roteiro era fraco. Não é o caso aqui: cada minuito é muito bem aproveitado para aumentar ainda mais a tensão da história.
Para não dizer que tudo funciona, há uma falha no roteiro: à certa altura simplesmente esquecem os dois outros tripulantes que estão com Kirk e Scotty na Constellation.
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