quinta-feira, julho 29, 2021

X-men – fuja para sobreviver!



Em The Uncanny X-men 131 a saga da Fênix Negra, que começara tímida, estava no que parecia o auge da ação e do drama.

A edição começa com Kitty Pryde fugindo dos homens do Clube do Inferno, numa splash page impressionante com a menina desesperada em primeiro plano enquanto, sem segundo plano, as luzes dos faróis de um carro rompem a escuridão da noite. Nas laterais, os rostos dos X-men no estilo que só John Byrne sabia fazer. O texto de Chris Claremont é igualmente impactante: “A hora: madrugada de sábada para domingo. O lugar: um beco deserto do centro de Chicago. Por várias vezes Kitty Pryde pensou ter despistado seus perseguidores...mas eles sempre a reencontram!”.



Na página seguinte, Kitty cai, mas antes que seja aprisionada aparece a Fênix. A imagem é impressionante e antecipa os rumos funestos que a série teria. A heroína simplesmente destroça o carro, seus cabelos ruivos esvoaçantes desenhados como fogo flamejante. Byrne também fazia uma aura de poder com uma camada branca em volta do corpo rodeada por um fluxo amarelo. O efeito era de uma chama. Cristal espanta-se: “Perto disso, minha habilidade mutante de criar luzes não é nada!”.



Na sequência, Fênix lê a mente de um dos homens do Clube do Inferno e descobre onde os outros X-men estão mantidos prisioneiros.

A sequência mais incrível dessa história acontece quando os mutantes já invadiram o local e a Fênix e a Rainha branca duelam. Byrne manipulava perfeitamente os elementos visuais e coloca um fundo branco com a Fênix encoberta pelo pássaro defogo atacando enquanto a vilã se defende com um raio verde. Ororo olha espantada: “O efeito Fênix é tão lindo... e tão terrível! Como a própria Jean”.



No final, parece que tudo acabou. Mal sabia o leitor que era só o começo. O que parecia o auge da saga era apenas uma pequena amostra do que viria pela frente.

No Brasil essa história foi publicada em Superaventuras Marvel 26. 

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