quarta-feira, agosto 04, 2021

Homem-aranha contra o sexteto sinistro


Uma das fórmulas do sucesso da Marvel eram eletrizantes edições anuais com mais páginas e encontros de heróis e vilões. Um bom exemplo disso é a edição anual do Homem Aranha de 1964, publicada diversas vezes aqui no Brasil. 
Essa HQ reúne o melhor da dupla Lee Ditko. 
Na história, o Dr Octupous sequestra Betty Brant e a tia May e exige que o aracnídeo siga pistas para libertá-las. E cada pista está com um vilão.
Poucas vezes o texto descontraído de Lee se adaptou tão bem a um personagem e a narrativa gráfica de Ditko foi tão revolucionária. A ação ocorre em quadrinhos pequeno, apertados, que eclodem em Splash Pages grandiosas, uma para cada vilão. Na década de 90 houve uma banalização das Splash. Está história é um exemplo perfeito de como elas devem ser usadas e como elas podem valorizar a narrativa. 
Por outro lado, o texto de Lee valoriza o humor e a ironia, como a tia may encantada com o Dr Ocpotus e não percebendo o que está acontecendo. 

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