Depois do homem de aço, o cavaleiro das trevas é o personagem
mais popular da DC Comics (em alguns momentos, na verdade, chegou a ser o mais
popular). Não é de estranhar, portanto, que Batman aparecesse na nova série do
Super-homem sob a batuta de John Byrne. E isso acontece exatamente no terceiro
número da revista The mano of Stell.
Na trama, uma criminosa está roubando objetos valiosos em
Gothan e deixando em seu lugar armadilhas mortais, como uma bomba de gás, ácido
ou uma torre de xadrez que dispara lâminas afiadas.
Em consonância com a reformulação realizada por Miller, Batman se tornou muito mais violento.
A história inicia com Batman perseguindo um campanga da vilã.
A sequêcia é repleta de violência. Ao ouvir que Touro teme ser morto por
Magpie, o herói responde: “Eu posso fazer coisa muito pior, Touro! Posso
quebrar você inteiro e te deixo vivo... sofrendo!”. O lacaio foge e quando
Batman vai atrás dele, é detido pelo super-homem: “Fico feliz que tenha me
reconhecido, fora-da-lei! Agora, segure firme! Vamos fazer uma visitinha pro
departamento de polícia!”.
A sequência mostra o quanto essas novas versões diferiam do
que esses personagens eram na era de prata. O Batman em especial se tornara
muito mais violento depois da renovação feita por frank miller. O Super-homem
de Byrne perdera alguns poderes e boa parte de sua mitologia, mas continuava a
ser o bom escoteiro de sempre.
Nessa nova versão os heróis eram praticamente inimigos.
Nessa situação, o encontro entre os dois certamente faria
disparar faíscas, algo sintetizado por Byrne, quando os dois heróis se despedem
após terem colaborado para prender a vilã. O cavaleiro das trevas pensa:
“Sujeito incrível! Talvez, numa outra realidade eu o considerasse meu amigo”.
Em tempo, Magpie é uma vilã interessante, que, ao que parece
foi esquecida depois da fase de Byrne.
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