segunda-feira, março 07, 2022

A arte espacial de Gray Morrow, artista das capas americanas de Perry Rhodan



O ilustrador e quadrinista Gray Morrow faria hoje 88 anos. Ele é muito conhecido do público brasileiro por ter feito boa parte das capas da série Perry Rhodan publicadas no Brasil pela Ediouro na década de 1970. 

Mas Morrow também tinha uma forte atuação como quadrinista, imprimindo realismo a histórias de super-heróis, fantasia e ficção científica. 

Ele começou profissionalmente trabalhando na década de 1950 para a editora Atlas, que posteriormente viria se tornar Marvel. Na mesma época desenhou diversas histórias de terror e ficção científica para a EC Comics. Posteriormente ele contribuiria com a Warren, uma editora que seguia a mesma linha das histórias da EC. 

Na década de 1970 ele contribuiu com diversas histórias para as revistas de terror da Marvel. Uma das mais célebres é a primeira aparição do personagem Man-thing, com roteiro de Gerry Conway. 

Também na década de 1970 ele começou a produzir capas de livros para diversas publicações de ficção-científica, entre elas a versão americana de Perry Rhodan, para a qual ilustrou nada menos que 91 capas. Uma curiosidade é que aparentemente Morrow não recebia uma sinopse da história do volume e fazia simplesmente uma imagem genérica com personagens em roupas futuristas. 

Para a revista Heavy Metal, Morrow produziu um personagem de fantasia baseado nas próprias feições. Orion era um libertino que usava sua espada encantada Thorbolt para enfrentar feiticeiros malignos. 

Seu trabalho mais reconhecido nos quadrinhos, no entanto, foram as tiras de Tarzan, que ele desenhou de 1983 a 2001. 

Morrow morreu em 2001.




















1 comentário:

Osz. disse...

As capas de Perry Rhodan foram as primeiras referências que tive para perseguir uma carreira nas artes e reencontrei Gray Morrow em centenas de trabalhos que ele realizou, desde fundos para os desenhos animados de Spider-Man e Rocket Robin Hood, nos anos sessenta, aos quadrinhos da DC, Marvel, Warren e centenas, senão milhares, de outras publicações.

Ele sempre foi o meu ilustrador preferido, mesmo que tenha depois encontrado suas próprias referências, seus mestres. Ele foi a porta para um mundo maravilhoso.