O quinto número do Esquadrão Atari é aquele em que a história de fato começa – todos os números anteriores podem ser considerados como o primeiro ato.
É neste número que Martin Champion rouba a nave do primeiro Esquedrão Atari, a Scanner I. É também o momento em que se forma o grupo totalmente não convencional composto por ele, seu filho Tormenta, Dart, Morféa, Bebê o o ladrão Paco Rato.
Geralmente grupos de aventureiros são formados majoritariamente por terrestres, ou figuras essencialmente humanas e majoritariamente caucasianas – vide o Quarteto Fantástico. O primeiro esquadrão já inovara ao mostrar uma tripulação multirracial, mas não fora além disso.
Esse novo esquadrão, no entanto, tinha metade dos seus integrantes composta por seres extraterrestres. E nenhum deles se encaixavam no padrão do que se esperaria de um herói dos quadrinhos, embora todos fossem carismáticos. Lembro que na época isso foi o que mais chamou minha atenção – além, claro, do ótimo roteiro de conway e do desenho de Garcia-lopez.
Este número tem desenhos de Ross Andru, que consegue manter o ritmo embora não seja tão impressionante quanto Garcia-lopez.
No final dessa história, eles saltam pelo multiverso e chegam ao local onde está a nave com o vilão, que já vinha sendo apresentado desde o primeiro número, mas aparece aqui em todo o seu esplendor. Sua fala, inclusive leva o leitor a crer que ele esperava pelos adversários, deixando um gancho para as histórias futuras.
No Brasil essa história foi publicada pela editora Abril em Heróis em Ação 5.
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