Em 1965 o quarteto fantástico era a revista mais popular do mercado de quadrinhos americano. Uma das grandes diferenças do título é que eles eram uma família.
Stan Lee e Jack Kirby resolveram marcar isso casando Sue e Red na edição anual do título. Isso em si era uma ideia revolucionária. Na rival DC nada nunca mudava. Clark Kent namorava Lois Lane há anos e nunca nem se mesmo ficavam noivos. Mesmo nos quadrinhos de forma geral essas mudanças era rara. O príncipe valente havia sido um dos poucos heróis de quadrinhos a contrair matrimônio.
Um casamento poderia ser um tema monótono nas mãos de quaiquer outros criadores, mas a dupla Lee e Kirby transforma o tema em uma aventura eletrizante, um crossover de vários heróis e vilões.
A grandiosidade da história já era expressa na capa, um amontoado de personagens. Na história, o Dr Destino cria uma máquina que influencia vilões a atacarem o casamento. O ritmo é alucinante: quando uma ameaça é debelada, surge outra. Lee ainda exagerava no texto e Kirby tornava as sequência grandiosas.
Uma aventura que marcou época.
Um único porém: a arte final de Vince Colletta, que simplificava em muito o traço de Kirby, muitas vezes até mesmo apagando os cenários.
No Brasil essa história foi publicada pela última vez no volume 4 da coleção de clássicos Marvel Salvat.
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