No número 38 da série Perry Rhodan, os terranos e os
arcônidas Crest e Thora foram para Árcon, mas lá descobriram que o império era
comandando por um cérebro positrônico. Na sequência, eles roubaram uma nave
gigantesca, depois chamada de Titã e saltaram para o sistema Voga, onde foram
descobertos pelo regente local, que, influenciado pelos moofs, pretendia
destronar o cérebro eletrônico.
No número 41 Perry Rhodan e sua equipe estão no meio dessa
trama e resolvem tomar partido do cérebro eletrônico e destronar o tirano de
Zalit em troca da posse da nave Titã.
Um dos capítulos mais interessantes é quando Rhodan consegue contato com o cérebro regente. À certa altura o computador solta uma teoria: “Os terranos e arcônidas devem ter, de qualquer maneira, uma origem comum. A teoria do desenvolvimento paralelo não tem nenhuma probabilidade e seria uma acaso grande demais”. De fato, a ideia de que uma mesma raça colonizou diversos planetas, dando origem a diversas outras raças explicaria porque nos livros aparecem tantos extraterrestres humanoides, a exemplo dos arcônidas. Uma explicação no mínimo inteligente dos autores da série.
Outro destaque do livro é a mudança do comportamento de
Thora. Até então ela aparecia altiva e arrogante, quase sempre se contrapondo a
Perry Rhodan. Nesse número fica explícito que a experiência humilhante em Árcon
a mudou e despertou nela algo que talvez já existisse no insconsciente: a
paixão por Rhodan, algo que iria se desenvolver nos números seguintes.
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