domingo, janeiro 01, 2023

Perry Rhodan – Cuidado com os microrrobôs



O número 42 apresentou uma das mais intrigantes aventuras da série Perry Rhodan. Nela, a nave Titã, comandada por Perry Rhodan desce num planeta onde encontram um cemitérios de naves espaciais. Há ali um perigo terrível, mas de onde vem esse perigo?

Essa questão permeou todo o volume e o mistério só foi solucionado ali pelo final: os alienígenas que pousavam ali eram infectados por uma doença transmitida por ursinhos divertidos e fofinhos. Essa doença provocava uma hipereuforia, em que a pessoa cantava e se divertia até morrer.

O número seguinte, Cuidado com os microrrobôs, escrito por Kurt Mahr, tinha a missão de manter o mesmo clima de suspense e ação do anterior. A questão agora não era mais qual a terrível armadilha do planeta Honur, mas quem ou que estava por trás dessa armadilha.

O protagonista desse volume é o Tenente Tifflor, um personagem que poucas aventuras antes era apenas um cadete, mas que fora ganhando importância cada vez maior na série.

É Tifflor, ou Tiff, como é mais conhecido, que acaba caindo numa armadilha, que no final revela quem está por trás da doença da felicidade.

Kurt Mahr não é exatamente uma virtuose literária. Entre os escritores da série ele é provavelmente o mais mediano. Mas mesmo assim, ele consegue articular bem a trama.

Um dos momentos mais interessantes é quando ele consegue imprimir uma alta carga de drama e suspense a uma frase simples, dita por um dos personagens: “Por que tanto nervosismo, Tiff? O que nos importam os honos se a vida é tão bela?”.

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