O segundo filme do
Dr. Estranho gerou grande expectativa. Afinal, esse é um dos melhores
personagens da Marvel e um dos que maior influência tiveram nas últimas
produções cinematográficas do estúdio.
O resultado, no
entanto, é dúbio. O roteiro é interessante e a direção, de Sam Raimi,
competente (é possível ver em algumas sequências a mão autoral do diretor). O
elento também ajuda, a começar por Benedict Cumberbatch, que interpreta o
protagonista e pela carismática Xochitl Gomez , que interpreta a personagem
América.
A trama já é
conhecida: como forma de conseguir seus filhos de volta, a Feiticeira Escarlate
pretende roubar as crianças de uma de suas contrapartes no multiverso. E para
isso ela precisa de América, que tem o poder de viajar entre as dimensões. O
Doutor Estranho tenta impedi-la e, no processo, vai parar em uma dimensão em
que o Doutor Estranho morreu e existe um grupo chamado Os illuminati – uma
forma inteligente da Marvel de introduzir personagens que estavam com outros
estúdios, como os X-men e os Inumanos sem ignorar completamente os filmes que
vieram antes. A explicação é simples: eram personagens de outros universos.
Aliás, a briga entre
a Feiticeira e os Illuminati, tão criticada pelos nerdolas, faz todo o sentido
dentro da trama.
A interligação de
histórias e universos são um mérito sem dúvida, mas também são o maior problema
de Dr. Estranho no multiverso da loucura. O filme é dependente demais do
seriado Vandavision. Quem não assistiu a série não conhece em profundidade as
motivações da vilã. É quase como se começássemos a assistir um filme pela
metade.
Alerta de spoiller!
Alerta de spoiller!
Os fãs têm reclamado
da facilidade com que a Feiticeira Escarlate vence os Illuminati, mas os
próprios Illuminati explicam que o Darkhold é tão poderoso que o Dr. Estranho
daquele universo o usou para derrotar Thanos.
Mas de fato há um
problema no roteiro. Uma pessoa se sacrifica para destruir o Darkhold e depois,
sem sequer pestanejar, Wong leva a Feiticeira para o local onde ela pode
acessar o Darkhold. Aí de fato, foi um roteirismo.
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