Conan tinha uma apitidão nata para se meter em confusões. E uma apitidão ainda maior para sair delas. Em qualquer situação em que outra pessoa pensaria: “Melhor não me meter nisso, é roubada na certa”, Conan entraria de cabeça.
Em o jardim dos condenados, publicado em Conan the barbarian 41, o bárbaro está chegando em uma cidade quando vê uma multidão perseguindo uma linda mulher. Ela se aproxima de um homem e pede ajuda, ao que ele retruca: “O quê? Você... você é Zhadorr!” e empurra a mulher. O que faz o cimério? Coloca-se a favor da mulher e foge com ela da cidade, perseguido pela mesma turba do início.
Conan não pode ver um perigo que já quer se meter. |
Zhadorr lhe indica um oásis no meio do deserto onde poderão ficar por algum tempo. Sucedem-se vários perigos, até a reviravolta final que mostra bem porque nos tempos hiborianos não se podia confiar em uma mulher.
A dupla Buscema-Chan mata a pau nessa splash page. |
Roy Thomas nasceu para escrever Conan e manobra bem o roteiro tornando totalmente incrível e empolgante essa trama fantástica. Mas metade do crédito deve ser dado a John Buscema e Ernie Chan. Desculpem o trocadilho, mas essa é uma dupla verdadeiramente bárbara, cujo ápice nessa história acontece na splash page, quase no final. Para dar ainda mais impacto para a cena, Buscema vez a imagem virada, ocupando todo o espaço horizontal, algo raramente visto nos quadrinhos de super-heróis, mas que funciona muito bem nessa HQ.
Essa história foi publicada no Brasil em Heróis da TV 67.
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