Um dos vilões mais carismáticos da série clássica de Jornadas nas Estrelas é Harry Mudd. Ele surgiu em um episódio da primeira temporada na qual a Enterprise resgata os tripulantes de uma nave que entrou em um cinturão de asteróides.
O resgate acaba custando os cristais de lítio
da nave, de modo que Kirk precisa urgentemente de novos cristais, ou até mesmo
o sistema de suporte de vida poderá falhar. Isso garante o perigo principal do
episódio e o McGuffin (aquilo que os personagens buscam).
Em paralelo a isso, temos a trama ficada nos
tripulantes resgatados. O piloto é um pilantra falastrão chamado Harry Mudd e
sua carga são três mulheres que estão sendo levadas para casar com colonos em
planetas distantes. Teoricamente seria uma atividade honrada e legal de agência
de encontros, mas Mudd incrementa seu negócio com uma droga chamada pílulas de
vênus, que deixa as mulheres bonitas e irresistivelmente atraentes.
Gene Roddenberg criou a história como uma
metáfora para o problema das drogas, com a mensagem de que as pessoas não
precisam delas.
Mas Há uma série de problemas de
verissilhanca no recurso, especialmente quando Kirk usa pílulas falsas como
modo de provar sua tese e uma das garotas volta a ser jovem e bonita. Em um
take ela está velha, descabelada e cabisbaixa. Na outra está alinhada, cabelos
penteados, bonita. A ilusão da droga poderia até mudar sua postura, mas não sei
aspecto físico e muito menos seu penteado.
Apesar desses problemas, o episódio fez
sucesso, provavelmente por conta da atuação carismática de Roger C. Carmel,
como Mudd. Tanto que o personagem voltaria em mais outro episódio, “Eu Mudd”.
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