domingo, fevereiro 25, 2024

Perry Rhodan - o universo vermelho

 

No número 75 da série Perry Rhodan a história voltou a girar em torno dos druufs, cujo universo está sequestrando áreas da nossa dimensão, o universo Einsteinano, como é chamado pelos autores. 

Esse número é escrito.por k. H. Scheer, que nitidamente gostava muito do personagem Atlan, da mesma forma que Clark Darlton gostava de Gucky. 

Na história, uma falha entre os dois universo se formou próximo do planeta Fera Cinzenta e por ele sai uma frota que se defronta com dezenas de milhares de naves arconidas. No meio dessa confusão, Rhodan resolve passar para o outro lado com uma nave e estabelecer uma base no universo dos druufs. 

Passa longe de ser uma trama interessante. Metade do livro é reservada a termos técnico e diálogos entre os personagens sobre a situação. 

A capa alemã. 

A história só engrena mesmo quando a nave terrestre é atacada e obrigada a fazer uma decolagem de emergência. Nisso, deixam Rhodan, Atlan e o.mutante Fellmer Lloyd no planeta Hades, onde estão instalando a sede. Scheer encontra uma forma inusitada de criar suspense: Fellmer está com desinteria, o que contamina seu sistema de suporte de vida, envenenando seu ar. 

Embora pouco heróica, essa é uma forma de lembrar que esses personagens são também seres humanos. 

Se esse volume tem algum mérito é o fato de pela primeira vez ser apresentar a descrição de um druuf: “A altura do druuf chegava a uns três metros, e sua largura era equivalente à altura. As pernas eram apenas duas, o que reprsentava um fato tranquilizador. Havia dois braços muito robustos, que terminavam em estranhos órgãos priêenseis finos articulados, que pelo aspecto exterior correspondiam aproximadamente à forma humanoide. O que infudia pavor era a cabeça redonda de cerca de cinquenta centímetros de diâmetro, na qual havia quatro olhos enormes. Dois deles estavam no lugar costumeiro, enquanto que os outros dois se encontravam no lugar onde ficam as têmporas humanas. Não havia nariz ou orelhas. Além disso, não existia nenhum cabelo. A boca triangular e estreita”.

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