terça-feira, março 12, 2024

Thor – Quanto mais forte eu fico, mais cedo eu morro

 



Um dos vilões mais terríveis já enfrentado pelo poderoso Thor é o Homem-absorvente surgido em Journey in to Mystery 114.

Como era regra nas revistas Marvel, a edição começa com uma tremenda cena de ação. Numa splash page de confundir os olhos, Kirby faz o deus do trovão voando ao lado de um carro futurista repleto do que parecem foguetes. O texto de Lee dizia: “Começamos com a corda toda! o poderoso deus do trovão persegue um agente inimigo que tenta escapar de sua estupenda ira em uma caranga envenenada! Captou o espírito da coisa? Então vamos lá!”. Em nenhum momento é dito quem é esse agente inimigo, a quem ele está vinculado ou mesmo porque ele está sendo perseguido pelo deus do trovão. Na verdade, era apenas um personagem bucha de canhão, cujo único objetivo na história era gerar cenas de ação impactantes e criar o gancho para a trama.



Enquanto os dois lutam, Loki observa e tenta interferir, tirando os poderes de thor, mas o plano dá errado, o “agente inimigo” é capturado e o deus da trapaça percebe que tem que mudar de estratégia. Que tal, ao invés de tirar os poderes do deus do trovão, que tal dar poderes a um malfeitor?   

Loki encontra um prisioneiro caracterizado pela brutalidade e pelo ódio à humanidade e dá a ele o poder de mimetizar qualquer substância com o qual entra em contato. Se toca em metal, vira metálico. Se aproximar de um herói, ganha seus poderes. Isso, claro, gera uma situação inusitada: quanto mais poderoso Thor fica, mais forte ele torna o Homem-absorvente, o que justifica o título.

Há algumas coisas estranhas na história, como o fato do vilão perceber do nada que tem poderes e qual a natureza deles. Além disso, Thor revela poderes inesperados, como emitir fogo através de seu martelo.

Ainda assim, é uma narrativa frenética, bem ao estilo Marvel.

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