Uma das muitas qualidades de
John Byrne está no fato de que ele conseguia fazer com que qualquer história,
por mais absurda ou bizarra que fosse, se tornasse natural. Sua narrativa era
tão fluída, que aceitávamos qualquer coisa que ele colocasse na história.
Só ele, por exemplo, para
fazer um encontro do superman com Etrigan na Idade Média ter verossimilhança.
Qual é a regra básica? Sempre que dois heróis se encontram, eles caem na porrada... |
Na história, Jason Blood
está visitando um antiquário na companhia de uma amiga chamada Glenda quando
ela abre um mecanismo que a transforma numa espécie de torre. Pior: essa torre
começa a incorporar outras e outras pessoas.
Quando o Superman vê a
estrutura dominando a cidade, começa a destruí-la, no que é atacado por
Etrigan, numa sequência maravilhosa de
ação. Era Byrne levando para a DC a regra básica da Marvel: sempre que dois heróis
se encontram, eles trocam sopapos.
... só para depois se tornarem aliados contra um inimigo em comum. |
Ao final, o demônio envia o
homem de aço para o passado, onde ele deve encontrar o Jason Blood da Idade
Média e, junto com ele, enfrentar Morgana Le Fay, a responsável pelo feitiço.
Em que pese ser uma história
divertida, o que mais salta aos olhos é que, nitidamente, Byrne está é fazendo
uma grande homenagem ao seu grande ídolo, Jack Kirby, criador do Etrigan.
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