sábado, abril 27, 2024

Superman e Etrigan – Paisagem urbana

 

Uma das muitas qualidades de John Byrne está no fato de que ele conseguia fazer com que qualquer história, por mais absurda ou bizarra que fosse, se tornasse natural. Sua narrativa era tão fluída, que aceitávamos qualquer coisa que ele colocasse na história.

Só ele, por exemplo, para fazer um encontro do superman com Etrigan na Idade Média ter verossimilhança.

Qual é a regra básica? Sempre que dois heróis se encontram, eles caem na porrada... 


Na história, Jason Blood está visitando um antiquário na companhia de uma amiga chamada Glenda quando ela abre um mecanismo que a transforma numa espécie de torre. Pior: essa torre começa a incorporar outras e outras pessoas.

Quando o Superman vê a estrutura dominando a cidade, começa a destruí-la, no que é atacado por Etrigan,  numa sequência maravilhosa de ação. Era Byrne levando para a DC a regra básica da Marvel: sempre que dois heróis se encontram, eles trocam sopapos.

... só para depois se tornarem aliados contra um inimigo em comum. 


Ao final, o demônio envia o homem de aço para o passado, onde ele deve encontrar o Jason Blood da Idade Média e, junto com ele, enfrentar Morgana Le Fay, a responsável pelo feitiço.

Em que pese ser uma história divertida, o que mais salta aos olhos é que, nitidamente, Byrne está é fazendo uma grande homenagem ao seu grande ídolo, Jack Kirby, criador do Etrigan.

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