“A pena é mais poderosa que a espada”. Esse adágio popular é o moto da história “A caligrafia da dor”, publicada em Dylan Dog 14, da Mythos.
Na história, escrita por Andrea Cavaletto e desenhada por Luigi Piccatto, Riccio e Santaniello, Dylan é convidado par uma festa em uma mansão. O convite veio por parte da proprietária do local, Diane, uma antiga paquera do protagonista. Ela quer que ele investigue se a mansão é mal assombrada.
Dylan é chamado para investigar um caso de casa mal-assombrada. |
Essa situação é seguida de uma tragédia na qual o investigador do desconhecido quase é vitimado.
Isso, somado a um acidente em uma oficina, no qual morrem várias pessoas, faz com que Dylan Dog resolva investigar o que há por trás desses fatos.
Receita DD: belas mulheres e monstros. |
A história parte de uma premissa interessante, mas a trama é mal resolvida e cheia de situações convenientes, como por exemplo, Dylan chegar em determinado local exatamente na hora em que o vilão está confessando seus crimes. Aliás, a motivação do vilão não parece ir além da loucura, o que contrasta com a forma comedida e fria com que ele é mostrado antes. Além disso, o funcionamento da caneta, item fundamental do roteiro, não é devidamente explicado.
Provavelmente não existem histórias ruins de Dylan Dog. Mas certamente a caligrafia do terror está entre as mais fracas.
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