O nome se refere ao fato de que os saltadores se apresentam como deuses como forma de exercer seu domínio.
A trama segue a do número anterior: os mutantes John Marshall, Tako Kakuta, Kitai Ishbashi e Tama Yokida se infiltraram na conferência dos anciões com o objetivo de influenciar os saltadores a pensarem que ao atacarem a Terra estariam se defrontando com um planeta fortemente armado. Mas o plano dá errado e os mutantes, após explodirem uma bomba nuclear no local da reunião, fogem para o espaço, mas são abatidos.
O livro começa com os quatro como náufragos do espaço, tentando se esconder enquanto não chega o resgate. Nesse processo eles conhecem melhor a cultura, a história e os costumes do planeta escravizado.
A capa alemã. |
O livro, escrito por Kurt Mahr, nos apresenta até mais detalhes sobre os saltadores, apresentando, por exemplo, a forma como eles se cumprimentam: “Felicidade a cada dia que passa”.
Um dos capítulos mais intrigantes é o que conta a história do planeta Goszul. Os habitantes locais seriam descendentes dos arcônidas, mas teriam degenerado em inteligência a cada geração. Deixaram de dominar a viagem espacial e foram regredindo tecnologicamente até viverem num mundo semelhante à Terra do século XVII. Seria isso possível? Pode acontecer de uma civilização contrariar as leis da evolução e regredir ao invés de progredir intelectualmente? Considerando que o QI médio dos seres humanos está regredindo nos últimos anos, essa é uma pergunta pertinente. Mais uma vez, a ficção científica levantando temas que podem gerar interessantíssimas discussões sobre o mundo atual.
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