Embora Fantastic Four 1 seja considerado o marco inicial da Era Marvel, foi só no número 17 que Stan Lee teve a idea de usar o termo, em um splash com grande destaque na capa.
Nessa edição, o Quarteto enfrenta, de novo,
o Doutor Destino. De novo.
O Coisa confunde um ator com o Dr. Destino...
A edição mostra também como os heróis
podiam ser tapados. Quando procuravam pelo vilão, o Coisa chega a quase bater
em um homem, que na verdade está caracterizado para divulgar uma peça sobre a
Idade Média. Por outro lado, Destino se disfarça de um zelador e não só
encontra com eles e os cumprimenta, como ainda coloca um sinalizador em cada
um. O sinalizador é usado por quatro robôs que coletam a estrutura atômica dos
heróis. Assim, mesmo quando a fortaleza dele é descoberta escondida em uma
nuvem, eles não podem invadi-la, pois a nave está programada para desintegrar
qualquer coisa que se aproxime com a estrutura atômica codificada.
Destino ainda encontra tempo para
sequestrar Alícia, a amada do Coisa, e fazer um ato de terrorismo que coloca
todos os aparelhos eletrônicos dos EUA em pane.
... Mas não reconhece quando encontra o Dr. Destino disfarçado.
Aliás, nessa parte específica, há introito
curioso.
Na Rússia, os generais comemoram.
- Ah, essa é a melhor notícia que recebo em
semanas! Logo os países capitalistas ficarão indefesos perante nós! – diz um
sujeito com a cara de Trotsky, seja lá o que Trotksy estivesse fazendo lá na
Rússia anos depois de sua morte.
- Parem de tripudiar, seus cabeças-ocas! O
Doutor Destino não está nos fazendo um favor! Pelo que se vê, ele pode muito
bem nos atacar em seguida! – responde outro.
O que Trotksy estava fazendo na Rússia após a sua morte?
- Você tem razão, camarada K! Nunca tinha
pensado nisso!
- Ah! É por isso que você nunca será um
ditador!
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