Nas crônicas arthurianas, um dos momentos mais importantes e místicos é a busca do Santo Graal. Esse cálice teria sido o usado por Jesus na última ceia. Também teria recolhido o sangue de Jesus na cruz, o que fez dele um objeto sagrado e mágico, capaz de curar qualquer ferida.
Com Tom à beira do morte e Merlin
prisioneiro no décimo planeta, a solução encontrada por Arthur é dividir o
grupo em dois, um responsável por encontrar o cálice divino e outro por
libertar o feiticeiro.
A origem do Santo Graal é recontada.
A busca do Graal poderia facilmente render
toda uma série, ou todo um arco dentro da série, mas provavelmente Mike W. Barr
não tinha tanto espaço, de modo que tudo nesse capítulo acontece de maneira
atropelada. O grupo vai para Glastonbury após uma visão de Percival, lá o
cavaleiro vê um homem entrando em uma caverna e resolve segui-lo.
O momento talvez mais interessante seja
quando Percival, instruído a escolher entre diversos objetos, não escolhe a
cruz.
Percival é o único do grupo evoluído espiritualmente a ponto de conseguir achar o Graal.
O cavaleiro, aliás, encontra a redenção após ter contato com o Graal, transformando-se em um ser de luz, o que é uma pena, pois tira da narrativa um dos personagens mais interessante. Fico imaginando o que aconteceria se essa fosse uma série maior, com mais de doze números.
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