Depois da Terra acaba não sendo nem um, nem outro, mas o saldo disso é positivo. O diretor conseguiu imprimir seu estilo à película, transformando-a em uma FC reflexiva, intimista, em que as peripécias de Jaden Smith são na verdade, apenas a parte visível de uma personalidade que vai sendo mostrada aos poucos.
A conflituosa relação com o pai acrescenta mais uma camada a esse personagem surpreendentemente tridimensional. Apesar de não ser um filme autoral, Shyamalan imprimiu sua marca a cada take. Está tudo lá, os planos, a floresta (que lembra muito A Vila) e até os flash backs muito bem colocados na narrativa, em momentos-chave. Esqueça o preconceito e assista.
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