Entre as várias sitcons surgidas na década de 1980, uma das mais inusitadas e também uma das mais queridas, foi Alf, o eteimoso. Criada por Paul Fusco e Tom Patchett, a série girava em torno e um extraterrestre do planeta Melmac que, ao seguir um sinal de rádio amador, acaba caindo na garagem dos Tanner, uma típica família norte-americana composta pelo pai Willie, um assistente social, sua esposa Kate, sua filha adolescente Lynn, o filho mais novo Brian e o gato, Lucky.
A família esconde o ET, que passa a fazer parte da família. A
forma folgada com que ele lida com os Tanner é fonte de grande parte das piadas
da série.
No episódio O negócio é batalhar, da primeira temporada, Alf
percebe que está sendo um peso para a família, mas, ao invés de economizar...
ele resolve trabalhar. A solução encontrada por ele é vender cosméticos e
compra milhares de dólares em cosméticos, o que leva a crer que ele levará a
família definitivamente à ruína financeira. Mas, surpreendentemente, uma festa
com mulheres organizada por ele por telefone faz com que todo o estoque seja
vendido (nenhuma das mulheres em nenhum momento vê Alf, ficando ele apenas nos
bastidores).
A série foi exibida de 1986 a 1992, num total de 4 temporadas
e 102 episódios.
Uma curiosidade sobre Alf, o eteimoso, é que existe uma lenda
urbana segundo a qual havia uma maldição ligada ao programa. Benji Gregoryf,
que interpretava o irmão mais novo, foi encontrado morto em um estacionamento,
tendo ao seu lado apenas seu cão. Tinha apenas 46 anos. Max Wright, que
interpretava o pai da família, viciou-se em crack e chegou a dormir na rua. Andrea
Elson, que interpretava a irmã adolescente desenvolveu bulimia.
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