O volume 225 da série Perry Rhodan gira em torno da
tentativa dos humanos de encontrar a nave na qual estão os espiões dos maahks. Esses
homens eram cópias perfeitas dos humanos que haviam sido enviados para espionar
os inimigos e, como tal, haviam conseguido enganar Perry Rhodan e se apoderar
de uma nave que os levava para um planeta onde teriam direito a “merecidas
férias”. Todos os tripulantes da nave haviam sido envenenados com um gás letal
e jogados no espaço ao mesmo tempo que explodia uma bomba atômica para simular
que a nave havia sido destruída.
O livro Encontro no espaço começa exatamente com uma nave
terrana encontrando um dos cadáveres jogados no espaço, o que provoca um jogo
de gato e rato, com os terranos tentando alcançar a nave e desmascarar os
espiões e esses sempre um passo a frente, criando estratégias para justificar
tudo.
Kurt Mahr foi um dos primeiros escritores da série. No
começo era muito técnico, de uma escrita truncada, o que aparece em alguns
momentos desse livro. Mas no geral, ele consegue imprimir um ritmo de suspense
e espionagem à obra, tornando a leitura interessante.
Uma curiosidade é que, ao final do volume, os editores
brasileiros colocaram pequenas curiosidades sobre autores de Perry Rhodan. É
dito, por exemplo, que Clark Darlon tinha medo de viajar de avião, de modo que
toda vez que acontecia uma conferência de autores da série, ele ia de trem.
Sobre Kurt Mahr é dito que ele trabalhou durante anos como físico nos EUA onde
prestou colaboração no desenvolvimento da propulsão de foguetes (o que explica
sua preocupação em colocar detalhes técnicos nos seus escritos). Mas a
curiosidade mais singular é sobre o capista dos volumes, Johnny Buck. O texto
diz que ele foi enganado na compra de um cavalo: “Alguém conseguiu vender-lhe
um velho malungo, dizendo que se tratava de um excelente cavalo de montaria”.
Curiosidades como essa ajudavam a ampliar a mítica da série.
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