quarta-feira, novembro 19, 2025

Perry Rhodan – A vingança do mutante

 


Algo que sempre me incomodou na série Perry Rhodan é o fato de quase nunca aparecerem câmeras de segurança nas histórias. Os mutantes e outros agentes terranos agem livremente e só são vistos quando há alguém por perto. No mundo em que vivemos hoje, com câmeras para todos os lugares, isso parece um absurdo. A primeira vez que aparece uma central de câmeras de segurança é no número 228 da série.

Na trama, os agentes maahks tinha contrabandeado para a via lactea um aparelho chamado Trilha de desvio de impulsos, com o qual transportaram uma grande nave com um equipamento maior, capaz de abrir uma ponte para nossa galáxia para milhares de naves sem que os humanos percebessem.

A capa alemã. 


Rakal Woolver, um mutante capaz de viajar nas ondas eletromagnéticas é arregimentado para descobrir o que está acontecendo. Seu irmão gêmeo tinha sido morto pelo inimigo e um duplo é enviado no lugar para espionar os humanos. Os humanos, no entanto, transformam a espionagem em contra-espionagem ao mandarem o irmão gêmeo no lugar do duplo de volta.

Ao descobrir o que o inimigo está prestes a iniciar a invasão da via Lactea, o agente terrano resolve destruir o equipamento dos invasores. É aí que ele encontra a central de câmeras. Isso, no entanto, não interfere na sua missão, já que ninguém aparentemente está vendo as câmeras, o que é um contrassenso.

Apesar disso, é um volume empolgante, até por ser escrito pelo melhor autor da série, William Voltz. O escritor, na sua tradição de humanizar os extraterrestres, inventa até um animal de estimação do comandante maahk, um Rhy-eerin: “Tratava-se de um ser capaz de dar saltos enormes em condições de gravidade normais. Seus braços alcançavam praticamente todos os ninhos e covas em que a caça escolhida por Grek-1 costumava se esconder”. Quando o agente terrano, para se salvar, mata o animal, o comandante fica consternado, algo no mínimo inusitado.

Sem comentários: