A estratégia da Prefeitura de Macapá é parecida com a dos nazistas nos campos de concentração: usa-se um código fraco e um código forte ao mesmo tempo. No código forte a mensagem tem uma só possibilidade de interpretação. A cada signficante corresponde um significado. No código fraco, as mensagens permitem diversas interpretações. Cada significante pode dar margem a vários significados. Isso era feito pelos nazistas como forma de tortura psicológica. Assim, era dito: é proibido roubar comida, mas sem roubar comida os prisioneiros não podiam sobreviver e havia até facilidades para que se roubasse comidas, para que depois se tivesse uma desculpa para punir os pobres judeus.
Da mesma forma a prefeitura usa um código fraco: a sinalização de trânsito não deixa claro para onde se deve ir e, aliás, não permite avançar sem quebrar as regras. Mas os guardas municipais, com seus caderninhos de multas, usam o código forte: a cada infração uma multa. Vi três guardas municipais preenchendo multas uma atrás da outra e olhando para os carros que seguiam no caminho sugerido pela sinalização...
Hilter fez escola...
2 comentários:
Professor Ivan Carlos, meu nome e Evandro fui seu aluno na faculdade Seama...gostaria da sua opinião sobre esse comentário do jornalista Hermés Galvão em seu blog falando sobre o Amapá.
Abraços.
http://ego.globo.com/ENT/Colunas/0,,5509-p-SUPER+EGO,00.html
Interessante essa técnica de códigos. Muito boa a comparação.
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