quinta-feira, maio 08, 2008


Assisti Zodíaco, filme de David Fincher (Seven, O clube da luta) sobre o assassino que aterrorizou os EUA no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Especializado em matar casais, o Zodíaco costumava mandar cartas com mensagens codificadas para redações de jornais exigindo a sua divulgação (ou faria mais vítimas). Na verdade, não foi um grande serial killer. Há controvérsias sobre quantos asssassinatos ele de fato teria cometido, já que ele costumava assumir autoria de crimes que ele não havia cometido. Certamente foram menos de 10 pessoas mortas (comparado com Pedro Alonso Lopez, que matou 300 crianças na Colômbia, o Zodiaco era só um amador, até porque muitas de suas vítimas sobreviveram). O que fez com que ele se tornasse tão temido foi o circo armado por ele com a ajuda involuntária da imprensa.

O caso já tinha ganhado outras versões, entre elas a deprimente O Zodíaco, de Alexander Bulkley, mas a versão de David Fincher tem jeito de ser definitiva. É o melhor filme de psicopata que já vi, depois de O Silêncio dos Inocentes. Algo interessante é que a narrativa é centrada não nos assassinatos, mas nas investigações feitas pelo cartunista do San Francisco Chronicle, Robert Graysmith. Aparentemente, ele conseguiu descobrir quem é Zodíaco, pois até a data de aniversário bate, mas não vou estragar o final. Assistam.

Sem comentários: