Fomos assistir ao filme do Homem de Ferro. É uma adaptação extremamente fiel, até do ponto de vista ideológico. Nos quadrinhos, o personagem surge na época da guerra do Vietnã. Tony Stark fornece armas para o exército norte-americano e, durante uma visita ao campo de batalha, seu grupo é atacado e seu coração é atingido por estilhaços. Prisioneiro de um general vietnamita (que quer que ele construa uma arma), ele constrói uma armadura capaz, ao mesmo tempo, de mantê-lo vivo, e de libertá-lo. Há um cientista local que o ajuda nessa empreitada e acaba morto pelos vietcongs. Stan Lee, o criador do persoanagem, depois arrependeu-se desse viez político, ¨pero no mucho¨. A versão cinematográfica só muda o cenário para o Afeganistão. O resto é tudo igual: Tony Stark é vítima de uma emboscada, seu coração recebe estilhaços, ele constrói uma armadura e foge, não antes de ver o cientista local que o ajudou ser assassinado pelos terroristas.
Uma novidade é que, no filme, há também uma crítica à indústria bélica norte-americana. Mas isso, só se ela fornecer armas ao inimigo. Se ela fornece armas apenas ao exército norte-americano, tudo bem.
Tirando o aspecto ideológico, é um bom filme. Os efeitos especiais são perfeitos. O roteiro costura bem a trama e consegue resolver até algumas incoerências dos quadrinhos. As atuações são boas. A trama é muito mais madura do que a do Quarteto Fantástico, por exemplo. Não espere um Homem-aranha, mas dá para se divertir.
Ah, o Omelete trouxe a informação de que, depois do crédito, aparece Samuel L. Jackson caracaterizado como Nick Fury, propondo a Tony Stark a criação dos Vingadores. Eu, infelizmente, não fiquei até o final.
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