Recentemente comprei, pelo Submarino, a primeira temporada da série Entreprise, a última série da franquia Jornada nas Estrelas (mas que aborda um tempo antes da série clássica). Recentemente eu já havia comprado a terceira temporada da Nova Geração. Uma conclusão é inevitável: nenhuma outra série é tão boa quantoa a série clássica. Outras versões, em especial a Nova Geração, têm seu charme, mas nenhuma tem roteiros tão bons, tão instigantes e filosóficos. A ficção-científica é o gênero ideal para especulação filosófica justamente por não ter freios, por poder abordar qualquer coisa, como em Deste lado do paraíso, da primeira temporada da série clássica, em que são investigadas as motivações que movem a humanidade e se conclui que são as próprias dificuldades que encontramos ao longo da vida que nos motivam a ir em frente.
Entreprise, embora não tenha nenhum roteiro tão bom quanto aos da série clássica, tem seus bons momentos. A série começa com uma abordagem de espionagem que não parece Jornada, mas depois vai tomando rumo. Os episódio Explorar novos mundos e Inesperado já são bem mais interessantes.
Em Explorar Novos Mundos, alguns tripulantes da Entrerprise se abrigam numa caverna durante uma tempestade num planeta desconhecido... e começam a ter alucinações. Uma interessante abordagem sobre a questão da realidade e dos pré-conceitos.
Em Inesperado, um dos tripulantes da Entreprise vai a uma nave alienígena ajudar a consertar o motor sem saber que o simples contato físico com seres daquela espécie pode deixar um homem grávido. É claro que ele acaba engravidando, o que provoca algumas situações inusitadas.
Outros episódios interessantes:
Planeta errante - um planeta solto no espaço é usado como local de caça por uma raça alienígena. Mas o capitão da Enterprise começa a receber a visita de uma mulher misteriosa, pedindo ajuda. Na verdade, a mulher é um dos seres que estão sendo caçados. Mais uma vez a questão da realidade é colocada (embora, mais uma vez, sem a competência da série clássica).
Nave auxiliar um - dois tripulantes ficam à deriva, esperando o resgate da Entrerprise, mas um mini-buraco negro acaba com um dos cilindros de oxigênio, e talvez o resgate não chegue a tempo. O interessante desse episódio é que ele se passa inteiro dentro da nave auxiliar, que é um cubículo e apenas com dois atores.
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