sábado, junho 19, 2010

Psicopatas: um cérebro perverso 2


         Uma pesquisa nos EUA demonstrou que os psicopatas têm dificuldade de identificar reações de tristeza, medo ou reprovação em rostos humanos.
         Um psicopata da Califórnia saiu para comprar cerveja e, ao descobrir que havia esquecido a carteira em casa, pegou um pedaço de pau, bateu em um homem e levou o dinheiro dele.
         Uma mulher deixou a filha de cinco anos ser estuprada pelo namorado. Ao ser perguntada por que deixou aquilo acontecer, ela respondeu simplesmente: "Eu não queria mais transar, então deixei que ele fosse com minha filha".
         A ausência de medo da punição foi demonstrada por um experimento do psicólogo norte-americano Joe Newman, em 1987. No laboratório havia quatro montes de cartas. Sem que os jogadores soubessem, um deles estava premiado com cartas boas. Aos poucos, no entanto, a quantidade de cartas boas ia rareando até que escolher aquele monte passava a dar prejuízo. Pessoas comuns logo percebiam isso e deixavam de apostar naquele monte. Psicopatas, no entanto, continuavam tentando conseguir a recompensa anterior. "Crianças e adultos psicopatas continuam a ação mesmo repetidamente punidos", explica Newman.
         Ou seja, não adianta punir ou ameaçar um psicopata. Se tiver oportunidade, ele fará tudo de novo.
         Quando se fez passar por um famoso e violento policial de Curitiba, Marcelo Nascimento (aquele mesmo que se fez passar por filho do dono da gol) foi descoberto. O policial andou com ele um bom tempo, apontando sua arma para a cabeça do rapaz e fazendo roleta russa. Qualquer pessoa normal nunca mais pensaria em se fazer passar por outra pessoa, mas Marcelo já saiu do encontro pensando no próximo golpe que aplicaria.
         Isso faz com que os psicólogos concordem num ponto: é impossível reabilitar um psicopata. Solto ele voltará aplicar golpes, ou a matar.

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