Fomos assistir Tropa de Elite 2. O risco das continuações é repetir uma fórmula e se tornar pura redundância. Isso não acontece com Tropa de Elite 2. Em muitos sentidos, são dois filmes diferentes. Se o foco do primeiro é o tráfico, o foco do segundo são as milícias. Parece uma mudanças pequena, mas que amplia muito tanto as possibilidade narrativas quanto do ponto de vista da análise da situação atual do Rio de Janeiro. Se a questão da ligação de políticos com bandidos já se insinuava no primeiro filme, no segundo isso se torna o principal foco.
Do ponto de vista de roteiro, o segundo filme não tem um ponto importante, que chamou a atenção no primeiro: o treinamento do BOPE. Isso torna a primeira parte desse segundo filme muito menos interessante. O suspense e ação começam mesmo a partir do momento em que o BOPE invade uma favela, um efeito borboleta que irá provocar vários outros fatos. Para evitar que o expectador perdesse o interesse, a história começa no presente, com a cena do atentado ao agora Tenente Coronel Nascimento sofrendo um atentado e todo o resto é contado em flash back.
Em suma, um filme que merece as imensas filas que estão se formando nos cinemas.
1 comentário:
Quando fui assistir comprei meu ingresso e saí pra dar uma volta. Não tinha fila nem na bilheteria. Voltei faltando vinte minutos pro início da sessão e me deparei com uma fila enorme pra entrar. Mas valeu a pena. Fiquei satisfeito e querendo mais.
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