A incendiária é um livro de Stephen King escrito em 1980.
A
trama gira em torno de uma experiência governamental com alucinógenos,
que provocam poderes paranormais. Duas das cobaias na experiência acabam
se casando e gerando uma menina com o poder de provocar incêndios. A
menina e os pais passam a ser monitorados por uma agência governamental
chamada A oficina, mas tudo foge ao controle quando a menina vai passar
alguns dias na casa de uma amiga e a Oficina acha que os pais estão
tentando escondê-la. Após assassinarem a mãe, sequestram a menina, que
acaba sendo resgatada pelo pai. Começa então uma perseguição que é o
eixo da trama.
Quem
está acostumado com os livros mais recentes de King, com uma escrita
mais solta, irá estranhar: A incendiária é um livro com narrativa mais
técnica, um típico triller de suspense escrito de acordo com a cartilha.
Mesmo assim King consegue dar um toque pessoal ao fazer uma narrativa
cheia de flash backs e cinematográfica.
O livro virou filme em 1984, dirigido
por Mark L. Lester, com Drew Barrymore no papel principal, e é
surpreendente que não tenha se tornado um sucesso, já que o texto é
quase um roteiro cinematográfico. Em tempo: no Brasil o filme foi
lançado como Chamas da Vingnaça.
Em
todo caso, embora A incendiária não seja muito parecido com Carrie (e,
na comparação, sai perdendo), é um bom livro, que empolga lá pela
metade, mas empolga. Para os fãs de quadrinhos e FC, parece um bom
episódio de X-men ou de Perry Rhodan na fase em que os mutantes eram
mais relevantes.
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