Turma
da Tribo é uma história em quadrinho infantil voltada para temas amazônicos,
como a preservação da floresta. Nela a realidade local, como um jantar à base
de açaí e camarão, se mistura ao traço europeu de Manhães. Repleta de
trocadilhos e palavras regionais, a série também se destaca pelo humor gráfico.
Na
história, os índios Poti, Apoema e Toró encontram uma área de floresta
devastada, com árvores caídas para todos os lados. Logo descobrem que se trata
do plano de um vilão e seus desastrados ajudantes, que pretendem se apoderar de
toda a madeira de lei da reserva. Para impedi-los, o trio contará com a ajuda
de Baquara, o inventor da tribo. Mas a grande ajuda mesmo acaba vindo de um ser
da floresta, o Caipora.
Gian
Danton (pseudônimo do professor universitário Ivan Carlo Andrade de Oliveira) é
roteirista de quadrinhos desde 1989, já tendo trabalhado para diversas editoras
e revistas, entre elas a MAD. Durante anos foi o roteirista de Joe Bennett, com
o qual criou a cultuada HQ Família Titã.
Seu trabalho mais conhecido na área foi o texto da graphic novel em duas
partes Manticore, ganhadora dos prêmios Ângelo Agostini, HQ Mix e Nova. Foi um dos selecionados para o álbum
MSP+50 em homenagem aos 50 anos de carreira
de Maurício de Sousa, para o qual produziu uma versão vintage do
Astronauta, com desenhos de JJ Marreiro. Seu livro Grafipar, a editora que saiu
do eixo, foi indicado este ano para o prêmio HQ Mix na categoria melhor livro
teórico.
Ricardo
manhães é ilustrador e autor de história em quadrinhos. Trabalhando há mais de
14 anos para o mercado europeu de HQ , conta com participações em coleções
importantes do mercado Francês e Belga como “Les Guides en BD” e “Les Foot Furieux”, e também várias
publicações traduzidas para o Holandês. Todos os álbuns publicados, seja solo ou em participações,
somam mais de 160.000 exemplares vendidos na Europa. Em 2010 foi convidado a
fazer sua versão da Turma da Mônica, em estilo Franco-Belga de humor, para o
álbum MSP+50 em homenagem aos 50 anos de carreira de Mauricio de Sousa.
O dia do
quadrinho nacional foi instituído em 1985 para homenagear o desenhista Ângelo
Agostini, que em 30 de janeiro de 1969 publicou a primeira tira do personagem
Nhô Quim, sendo um dos pioneiros mundiais. Desde 1985, 30 de janeiro é o dia do
quadrinho nacional. Em Macapá a data será comemorada só no dia 1 de fevereiro e
incluirá, além do lançamento do gibi Turma da Tribo, palestras e filmes.
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