Todo quadrinhista brasileiro tem um sonho. Alguns sonham em criar um super-herói de sucesso, que ganhe desenhos animados na tv e filmes no cinema. Outros sonham em atingir o estrelato internacional com novelas gráficas para adultos, com muita ação e violência. Outros ainda desejam ser os herdeiros de Walt Disney, administrando miríades de personagens infantis e parques temáticos.
Mas há um grupo bem menor, do qual eu pessoalmente faço parte, que sempre quis criar um Asterix brasileiro, com aventuras e personagens que amalgamem o jeito brasileiro de ser, da mesma forma queAsterix representa a cultura francesa. Não é uma tarefa fácil, pois todos os temas que lembram o Brasil parecem antipatizar imediatamente os críticos, que costumam acusar de ser conceitos estereotipados. A recorrência e agressividade dessas críticas têm inibido muitos autores, que evitam os temas mais imediatos, como gaúchos, cangaceiros, carnaval, futebol e, principalmente, povos nativos.
Nada disso desmotivou Gian Danton, roteirista várias vezes premiados por suas histórias, que acaba de publicar o primeiro número da revista Turma da tribo, publicado com recursos da Secretaria de Cultura do Governo do Amapá Leia mais
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