Dia destes, visitando a Livraria Point HQ, em Ipanema, dei de cara como uma preciosidade que demorou muito tempo para chegar nas minhas mãos. Estou falando de A Turma da Tribo, um minúsculo gibi, com formato de 14,8 x 21 cm, impresso da mesma maneira que as mais tradicionais revistas de banca de jornal. O quadrinho foi selecionado no edital de literatura Simãzinho Sonhador, da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (SECULT). Mas o que me chamou atenção nele, não foi sua evidente simplicidade e produção espartana. O que está por trás desta publicação, lançada de forma independente em 2013, é a sua conexão de estilo com o que há de melhor no quadrinho franco-belga. Não é à toa que seu desenhista tenha dedicado o trabalho a famosos mestres da banda desenhada, como: Uderzo, Franquin e Hergé. Eu ainda incluiria Jean Tabary, o idealizador de Iznogoud, nesta lista. A pesar da temática ser essencialmente brasileira, falando de índios e desmatamento, o tratamento de suas 24 páginas é digno de Asterix, Spirou e Tintin. Resumindo a trama do quadrinho, Poti, Apoema e Toró encontram uma área de floresta devastada, com árvores caídas para todos os lados. Logo, descobrem que se trata do plano de um vilão e seus desastrados ajudantes, para se apoderarem de toda a madeira da reserva. Para impedi-los, o trio contará com a ajuda de Baquara, o garoto mais inteligente da tribo, uma espécie de pequeno inventor nativo que está sempre bolando alguma novidade tecnológica. Leia mais
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