A Alemanha vivia na década de 1920 uma situação
totalmente caótica. As reparações de guerra, exigidas do povo alemão, quebraram
a economia. Em 1923 o valor do marco, moeda alemã, havia caído tanto que para
as donas de casa valia mais a pena acender o fogão com dinheiro do que usá-lo
para comprar lenha.
Há relatos de pessoas que entravam em uma fila para
comprar pão e, quando finalmente chegavam ao caixa, o preço já havia aumentado.
Com medo de que a Alemanha pudesse se reeguer e tornar-se
uma nova ameaça, os vencedores da I Guerra Mundial haviam procurado privá-la de seus recursos naturais
e dividida. O tratado que deu fim à guerra proibia aos alemães possuírem submarinos,
aviões militares ou um exército permanente numeroso. A Alemanha e a Áustria não
poderiam mais se unir. Além disso, o país perdeu alguns de seus melhores
territórios. A Alsácia-Lorena voltou a pertencer à França, a Bélgica tomou
posse de Malmédy. A Polônia tomou conta da Posnânia e parte da Prússia. A
região de Tirol passou para a Itália e a área dos Sudetos foi entregue à
Tchecoslováquia. Dantzig tornou-se um estado livre.
Além disso, os vencedores impuseram à Alemanha pesadas
taxas. 38% do capital total do país era entregue aos vencedores da I Guerra,
como reparação.
Privada das regiões com melhores recursos naturais e que
abrigavam o grosso das indústrias, obrigada a pagar reparações absurdas, a
Alemanha parecia não encontrar saída.
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