A suástica, também chamada de cruz gamada é um símbolo
místico encontrado em muitas culturas, em povos tão diferentes quanto os índios
hopi, os astecas, os gregos e os hindus. Algumas, como a celta é bem diferente,
mas a suástica budista e hopi são quase idênticas às nazistas, com a diferença
de que essa última foi rodada de modo a um dos braços ficar no topo. No budismo
a suástica tem significado de bons ventos. Outro significado possível é boa
sorte.
Alguns autores acreditam que Hitler usou o símbolo por
sua semelhança com uma engrenagem, para simbolizar a revolução industrial que
este pretendia fazer na Alemanha.
A suástica reapareceu no ocidente graças ao trabalho do
arqueólogo Heinrich Schliemann, que descobriu o símbolo num sítio arqueológico
na cidade de Tróia. Ele fez uma conexão entre esses achados e antigos vasos
germânicos e teorizou que o símbolo tinha um significado religioso que ligava
os povos germânicos à cultura grega.
Os nazistas aproveitaram essa idéia e adotaram a suástica
como símbolo da raça ariana e da supremacia da raça branca. Hitler chegou a
afirmar que a suástica representava originalmente o fim do povo judeu.
Assim, de símbolo religioso de bons agouros, comum a
muitos povos, a suástica passou a representar o fascismo e o racismo. Após a II
Guerra, com a vitória dos Aliados, o símbolo mudou de significado e hoje está
associado às atrocidades cometidas contra os judeus.
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