O anti-semitismo é o ódio ou aversão aos judeus, sua
religião ou costumes. Embora o termo tenha surgido na alemanha, em 1879, em um
livro escrito por de Wilhelm Marr, o
anti-semitismo é muito antigo. Os cristãos inicialmente acusaram os judeus de
deicidio, pela morte de Jesus. Quando essa acusação caiu em desuso, foi
substituída por outra: a de que os judeus sabiam que Jesus era o Messias, mas
se recusavam a reconhecê-lo. Na época mais cruel da Inquisição, os judeus que
se negavam a repudiar sua religião eram presos, torturados e muitas vezes
mortos. O simples fato de alguém tomar banho todos os sábados podia ser
considerado judaismo e, portanto, levar aos horrores da Inquisição.
Escritores como o russo Nicolai Gógol e o inglês Charles
Dickens retrataram o judeu como um ser mesquinho e repelente, o que mostava bem
como o anti-semitismo estava difundido na sociedade européia muito antes do
nazismo.
Até mesmo filósofos como Hegel contribuiram para a idéia
de que os judeus eram responsáveis pelos males da Alemanha.
Outro pensador, Arthur Joseph de Golineau teorizou que os
judeus seriam inferiores aos arianos, moral e fisicamente. Esse pensamento
seria a base da ideologia nazista, uma ideologia centrada no ódio a uma raça.
No livro Minha Luta, Hitler escreveu: “ O Judeu, este
nunca foi nômade e sim um parasita, incorporado ao organismo de outros povos.
Sua mudança de domicilio, uma vez por outra, não corresponde a suas intenções,
sendo resultado da expulsão sofrida por ele (...) O fato dele se espalhar pelo
mundo é um fenômeno próprio a todo o parasita (...) o povo que o hospeda vai se
exterminando”. Para Hitler, o judeu vivia de parasitar outros povos até
exterminá-los completamente.
O livro analisa a ação do judeu. Este chega em uma
comunidade com poucas mercadorias. Logo começa a emprestar dinheiro a juros
altos, depois monopoliza o comércio. Logo está rico. Mas em nenhum momento vai
trabalhar a terra ou produzir algo que seja benéfico para a sociedade.
A análise de Hitler desconsidera completamente os séculos
durante os quais a Igreja Católica proibiu os judeus de trabalharem da terra e
os isolou em guetos.
Para Hitler, junto com o poder econômico vinha o poder
político, pois o objetivo dos judeus era dominar o mundo. Para isso a
propaganda nazista sempre se apoio no Protocolo dos Sabios de Sião, um
documento falso, forjado na época dos Czares russos.
Sem comentários:
Enviar um comentário