Após a guerra, participou de milícias de extrema direita até ser cooptado pelos nazistas. Ele chegou a participar do putsch de 1923, mas as autoridades o consideraram de pouca importância e Himmler não chegou nem mesmo a ser preso.
Em 1927 Himmler tornou-se vice-comandante das SS, a guarda pessoal de Hitler. No início esse grupo contava com apenas 280 membros, mas, graças ao apoio de Hitler, foi aumentando seu efetivo até que em 1933 já havia conseguido 5.200 membros. A organização tinha severos requisitos de aquisição. Todos os seus membros deveriam ser perfeitos arianos. Seu uniforme usava uma camisa preta, para diferenciar da SA, que utilizava camisas marrons.
Em 1934, Himmler organizou e implementou a noite dos longos punhais, operação que matou os principais líderes da SA. Hitler empossou-o como chefe da Gestapo, a polícia política nazista, tornando-se o homem mais temido da Alemanha.
Quando os nazistas resolveram implantar a solução final, Himmler foi um dos seus principais entusiata, responsabilizando-se por diversos campos de concentração.
Muitos o consideravam o principal candidato a suceder Hitler como o Führer de Alemanha.
Em 1945 ele se convenceu de que a vitória alemã seria impossível e tentou negociar uma rendição com ingleses e norte-americanos. Ele esperava convencer os líderes desses dois países a lutarem em conjunto com a Alemanha contra a Rússia. Quando Hitler decobriu, declarou-o traidor.
Sem saída, ele entrou em contato com presidente dos EUA, proclamando que entregaria toda a Alemanha aos aliados se ele fosse poupado de julgamento. Ele inclusive se oferecia para ser Ministro da Polícia da Alemanha pós-guerra, mas sua proposta foi terminantemente recusada.
O ex-chefe da Gestapo passou, então a se disfarçar, pois agora era procurado tanto por alemães quanto por ingleses e americanos. Em 22 de maio ele foi reconhecido em Bremen, na Alemanha, por uma unidade do Exército Britânico. Foi marcada uma data de julgamento, mas ele se suicidou antes do interrogatório engolindo uma cápsula de cineto.
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