O mito da
raça ariana surgiu no século XIX, quando etnológos propuseram que todos os
povos europeus brancos eram descendentes de um povo denominado ariano.
Essa
idéia foi usada por diversos teóricos do colonialismo, numa época em que era
interessante a idéia de um raça superior às outras. Entretanto, nenhuma dessas
correntes deu ao conceito o aspecto macabro do nazismo. Para os nazistas a raça
ariana não só era a superior, mas era também a única com direito à existência.
Raças indesejadas, como ciganos e judeus, deveriam ser eliminadas e pessoas
resultantes da mistura de raças deveriam ser escravas dos arianos.
O mito
ariano tem uma relação estreita com as idéias de Herbert Spencer de
sobrevivência do mais forte. Entretanto, esse conceito não se encaixa na idéia
original de Darwin que dizia não ser a mais forte ou melhor raça a sobreviver,
mas a mais adaptada ao seu meio naquele momento.
Um autor
importante para as idéias nazistas foi Huston Chamberlain, genro de Wagner. Em
sua obra "Fundamentos para o século XX", de 1899, ele disse que a
raça superior ariana ainda estava intacta na Alemanha e no Norte Europeu.
Tornou-se
popular a idéia de que os arianos germânicos, os mais puros, de acordo com a
propaganda nazista, deveriam ser loiros, de olhos azuis e testa alta.
Entretanto, muitos dos principais nazistas não se encaixavam nesse padrão.
Hitler era baixo e tinha cabelos escuros, embora seus olhos fossem claros.
Josef Mengele, possuía olhos e cabelos escuros e Joseph Goebbels, estava longe
de ser um exemplo de físico Nórdico em todos os sentidos.
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