A batalha da Inglaterra foi a tentativa alemã de minar a
resistência aérea inglesa para permitir o desembarque de tropas na costa
britânica. Hitler chegou a reunir duas mil embarcações na costa francesa, à
espera da invasão, mas logo percebeu que os soldados seriam alvos fáceis se a
Luftwafe não desse cabo do Força Aérea Britância (RAF).
Os alemães tinham 2.800 aviões, contra 700 ingleses, de
modo que parecia fácil minar a resitência britânica. Além disso, os aviadores
germânicos já tinham uma grande experiência de combate, adquirida na guerra
civil espanhola.
Entretanto, os britânicos, embora não tivessem tanta
experiência, contavam com os ótimos aviões Spitfire e Hurricane, além de um
ótimo sistema de radar. Além disso, Churchil deu ordem para combater
preferencialmente com artilharia anti-aérea, poupando os aviões.
A batalha começou em 10 de junho de 1940. Hitler esperava
um passeio como havia sido a invasão da Polônia. Embora vários navios ingleses
tenham sido afundados, a Lutfwaffe perdeu 192 aviões, contra 96 da RAF.
Na segunda operação, a frota alemã se concentrou sobre os
aeródromos e radares ingleses, mas o mau tempo dificultou as operações, dando
tempo para que a Inglaterra produzisse mais aviões.
Em uma das missões, um avião alemão bombardeou, sem
querer, Londres. O primeiro ministro inglês, ordenou, então, a retaliação,
enviando aviões sobre Berlim. Isso fez com que Hitler ordenasse que os
bombardeios se concentrassem sobre Londres, tirando o foco de alvos militares.
Os ingleses se defendiam preferencialmente com artilharia
anti-aérea, como forma de poupar os aviões. Quando a batalha da Inglaterra
terminou, os alemães tinham perdido 1623 aviões, contra 930 dos britânicos. A Luftwaffe jamais se
recuperaria dessas perdas.
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