Em 22 de Julho de 1942 os alemães iniciaram a expulsão em
massa dos habitantes do gueto de Varsóvia para os campos de extermínio. Nos 52
dias seguintes (até 21 de Setembro de 1942), cerca de 300.000 pessoas foram
levadas para o campo de extermínio de Treblinka ou assassinadas mesmo em
Varsóvia.
A situação dos que ficaram melhorou sensivelmente em
virtude da maior quantidade de comida e das casas, antes superlotadas, que
agora se tornaram vazias, mas os sobreviventes não tinham ilusões sobre seu
futuro e decidiram que não tinham nada a perder se resistissem.
Dois grupos puxaram o movimento de revolta contra os
alemães. O seu armamento consistia em pistolas, bombas caseiras e coquetéis
molotov.
A revolta começou no dia 18 de Janeiro de 1943, quando os alemães iniciavam a segunda onda de
transporte para campos de extermínio. Os revoltosos tomaram conta do gueto,
montando postos de combate e operando, inclusive contra os judeus que
colaboravam com os nazistas.
Muitos se prepararam para a luta final cavando túneis por
baixo das casas, ligados à rede de esgotos e de abastecimento de água e dando
acesso a áreas mais seguras de Varsóvia.
O levante teve pouco apoio dos poloneses, mas unidades
polacas da Armia Krajowa e GL atacavam de tempos em tempos posições alemãs
perto do gueto. Uma unidade polonesa chegou a lutar ao lado dos judeus, dentro
do gueto.
A batalha final aconteceu em 19 de abril de 1943. Os
judeus se defendiam jogando granada e coquetéis molotov nos alemães, mas estes
responderam detonando casa por casa, bloco, e matando todos os judeus que encontravam.
Entretanto, tiroteios podiam ser ouvidos no gueto durante
todo o verão de 1943.
Depois da revolta, o gueto se tornou local de execução e,
depois, um campo de concentração.
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