V de vingança, mini-série em quadrinhos escrita por Alan
Moore e desenhada por David Lloyd, e transposta para a tela pelos irmãos Irmãos
Wachowski (Matrix), é uma crítica a todos os regimes totalitários, mas a
referência ao nazismo parece mais clara. Na história podemos ver os campos de
concentração, a perseguição a minorias étnicas e sexuais (gays e lésbicas) e o
controle do estado sobre todos os atos da população.
A história foi publicada originalmente entre 1982 e 1983
na revista britânica Warrior, mas ficou inacabada. Em 1988, com o sucesso de
outros trabalhos de Alan Moore, como Monstro do Pântano, a editora DC convenceu
os dois artistas a continuarem a série.
Em V de Vingança, o partido fascista chegou ao poder na
Inglaterra após uma guerra nuclear. Com ele vieram um controle estrito sobre a
população, com um sistema de espiões e câmeras, e a perseguição a grupos
minonitários, que eram presos em campos de concentração e serviam como cobaias
para pesquisas.
É justamente o sobrevivente de um desses campos de
concentração que se torna V, um misterioso anarquista que, inicialmente parece
estar apenas se vingando de seus algozes, mas, conforme a história avança,
percebe-se que seus planos são muito mais amplos.
V é culto e, embora execute friamente seu plano para
derrubar o regime, parece ser muito sensível.
A história de Valerie, uma lésbica companheira de prisão
de V, é um dos momentos mais marcantes da HQ e o único que foi transposto
literalmente para as telas. Através de Valerie, Alan Moore mostra o pavor dos
regimes totalitários a pessoas que não seguem um padrão de comportamento
sexual.
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