A segunda reunião aconteceu em Ialta, de 7 a 11 de fevereiro de 1945.
Naquela ocasião já era certo que os alemães perderiam a guerra e os três
grandes se concentraram em discutir o que seria feito com a Europa depois da
queda do nazismo. Churcil dizia que as forças do Eixo estavam sendo “esganadas
por um cinturão de ferro e aço”.
O foco da reunião foi a proposta de Churchil de
estabelecer áreas de influência sobre as áreas libertadas, ou tomadas dos
nazistas. Pela proposta, os ingleses ficariam com a Grécia e metade da
Iuguslávia, enquanto os russos teriam a Hungria, a Romênia e a Bulgária. A
Polônia ficaria livre. Stalin discordou desse ponto e bateu o pé numa Polônia
comunista. O máximo que o líder inglês conseguiu foi uma promessa de eleições.
Roosevelt deixou claro que não pretendia passar muito tempo com suas tropas na
Europa. Para ele era necessária uma co-existência pacífica com a União
Soviética, o que enfraqueceu os argumentos de Churchil com relação à Polônia.
O único ponto em que todos concordaram foi com relação à
Alemanha. Decidiu-se dividi-la em quatro áreas de influência. Uma seria
governada pelos EUA, outra pela Inglaterra, outra pela URSS e outra pela
França.
Stalin foi vingativo: queria que os alemães indenizassem
todos os países atacados, pagando tudo que havia sido destruído, de usinas a
navios. 50% dessa indenização ficaria com os russos. Além disso, os alemães
teriam seus investimentos em países estrangeiros expropriados e serviriam como
força de trabalho para reconstruir os países afetados.
Henry Morgenthau, secretário do Tesouro americano foi
mais além: defendeu a pastorilização da Alemanha, ou seja a destruição ou
remoção de todo o parque industrial do país, fazendo com que os germânicos
voltassem à Idade Média. Rooselt declarou que a dieta dos alemães deveria ser
sopa três vezes ao dia. Também ficou acertada a criação de um tribunal para
julgar crimes de guerra.
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