O dia D foi uma das maiores operações militares da II
Guerra Mundial. Nela, ingleses, norte-americanos e canadenses invadiram o
continente europeu pelas praias da Normandia. A necessidade dessa operação
surgiu em um encontro entre Franklin Roosevelt, presidente norte-americano,
Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, e Josef Stalin, premier da
União Soviética, em Teerã, no Irã. O líder russo insistiu que não poderia
sustentar sozinho uma guerra contra a Alemanha na Europa. Para ele, era
necessário abrir uma frente ocidental na guerra, para dividir os esforços
nazistas.
Embora relutantes, pois sabiam que invadir o continente
provocaria um grande número de mortes, os líderes da Inglaterra e dos EUA
concordaram, pois duas possibilidade os assustavam. Eles temiam que Stalin
pudesse assinar um tratado de paz com Hitler ou, pior, que ele libertasse a
Europa toda, ficando todo o continente sob as asas da Rússia.
A operação foi chamda de Overlord (senhor supremo) e foi
cuidadosamente planejada. A idéia era bombardear fortemente as posições alemãs,
enviando para-quedistas para atacarem por trás, cortando as linhas de
comunicação e tomando pontes, enquanto uma multidão de soldados aliados
avançavam pelas praias.
No comando da operação foi colocado o general
norte-americano Dwigth Eisnhower.
O principal problema a ser resolvido era quanto ao
desembarque. A tecnologia existente na época contava com barcos pesados e
difíceis de manobrar, além de muito vulneráveis. O projetista naval
norte-americano Andrew Higgins solucionou o problema criando os lanchões,
barcos de 10 metros que conseguiam carregar até 30 soldados, manobrar em águas
rasas e voltar para pegar uma nova leva de pessoal ou equipamento.
O dia D aconteceu em 6 de junho de 1944.
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