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No dia seguinte, quando acordou,
Edgar sentiu o cheiro reconfortante de café. Levantou-se, saiu do cinema e foi
seguindo o cheiro. Jonas encontrara uma cafeteria e a colocara em
funcionamento.
- É muito bom sentir esse cheiro!
– comentou Edgar.
- Como prefere?
Edgar riu:
- Cappucinno.
- Temo que o chantili tenha
estragado. Mas vou fazer o que posso com leite em pó, chocolate e canela.
Edgar provou. Estava muito bom.
- Não quero atrapalhar seu café,
mas temos que resolver aquela história...
- Qual?
- Os zumbis no estacionamento.
Edgar ficou em silêncio, olhando
para o outro. Sabia que era verdade. Sabia que a única forma real de evitar o
perigo era matar todos os zumbis lá embaixo, mas mesmo assim tentava adiar a
decisão. Matar por defesa era uma coisa, mas descer lá embaixo e exterminá-los?
Não parecia nada agradável. Disse isso a Jonas.
- Além disso, eles são violentos.
Nada garante que um de nós não seja morto.
- Vamos ter que agir em silêncio e
tentar matar um a um.
Edgar sorveu lentamente o café,
pensativo.
- Está bem, quando faremos?
- Hoje de manhã.
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