Três grandes foi como a imprensa apelidou os líderes mundiais que se uniram contra o nazismo. Eram Franklin Roosevelt, presidente dos EUA, Winston Churchil, pelo Império Britânico, e Joseph Stalin, líder da União Soviética.
Os três juntos contralavam um território de 55 milhões de
quilômetros habitado por um terço da população terrestre. Stalin dizia que eram
um clube fechado no qual só entrava quem tivessem mais de cinco milhões de
soldados.
Os três se encontraram pela primeira vez em novembro de
1943. Esse primeiro encontro havia sido postergado ao máximo por Stalin, que
não estava em guerra com o Japão e temia uma retaliação desse país. Essa
decisão acabou ajudando-o, pois quando eles finalmente se sentaram para
conversar, os russos estavam botando para correr os alemães, o que lhe dava
grande poder de barganha.
A primeira discussão do encontro foi sobre a Polônia.
Churchil queria uma Polônia livre, com regime democrático e argumentava que a
Inglaterra entrara na guerra justamente para defender a Polônia. Stalin deixou
claro que, por questão de segurança, queria o poder sobre o país. Na verdade,
não havia muito o que discordar, pois as tropas soviéticas já estavam tomando a
Polônia.
Nessa primeira reunião, Roosevelt propôs a tese de
rendição incondicional. Em outras palavras, os alemães não poderiam exigir nada
em troca da rendição. Os outros dois aceitaram essas condições. Combinaram
também em fornecer armas para a resitência iuguslava. Churchil presentou Stalin
com uma espada cravejada de jóias, homenagem pela vitória em Stalingrado. Também
ficou acertado que Inglaterra e EUA criariam uma frente ocidental na Europa, o
que deu origem ao dia D.
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