Os dois foram comandantes dos campos de extermínio de
Sobidor/Treblinka, na Polônia, os mais eficientes na tarefa de matar. Em comum,
tiveram o fato de terem se refugiado no Brasil.
Gustav Franz Wagner, comandante do campo de Sobibor, na
Polônia, onde morreram 250 mil judeus, recebeu a cruz de ferro, por sua
eficiência em matar.
Quando a guerra acabou, fugiu, mas nem se preocupou em
mudar de nome. Veio para o Brasil, onde foi morar num pequeno sítio nos
arredores de Atibaia, a 69 quilômetros da capital.
Condenado à revelia pelo tribunal de Nuremberg, vivia uma
vida calma, criando animais e cultivando hortaliças. Nas horas vagas, gostava
de pintar quadros.
Viveu numa boa até 1978, quando compareceu ao DEOPS para
desmentir a notícia de que participara de uma festa em homenagem a Hitler. Foi
reconhecido e preso, depois transferido para uma clínica psiquiátrica. Passou
algum tempo na clínica, até ser liberado, quando voltou para o sítio. Um ano
depois, matou-se.
Franz Stangl era comandante do campo de extermínio de
Treblinka, na Polônia, no qual morreram 900 mil pessoas. Terminda a guerra,
fugiu com a família para o Brasil e trabalhou como supervisor na linha de
montagem da fábrica da Volkswagen. Não se deu ao trabalho de mudar de nome. Foi
descoberto em 1967, quando foi extraditado para a Alemanha. Morreu na prisão,
um ano depois.
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