A eleição do cardeal Joseph Ratzinger para o cargo máximo
da Igreja católica provocou muita polêmica, pois muitos diziam que o futuro
Papa era nazista.
De fato, Ratzinger participou da juventude hitlerista,
uma agremiação de jovens que se vestiam
como as milicias nazistas. Além disso, ele chegou a ser convocado para a
artilharia anti-aérea para proteger uma fábrica da BMW nos arredores de Munique.
Depois foi deslocado para a fronteira da Áustria com a Hungria para construir
armadilhas contra tanques. Nessa fase, ele desertou, voltando para sua casa e
sendo preso pelos soldados aliados.
Entretanto, ele nunca foi filiado ao partido nazista. John Allen autor do
livro Cardeal Ratzinger: O Cumpridor
da Fé do Vaticano, afirma que as críticas do pai de Ratzinger aos nazistas
fizeram com que a família fosse obrigada a se mudar quatro vezes. Allen afima que, sobre a época de Hitler, "Ratzinger diz que viu os nazistas torcerem e distorcerem a verdade". "Suas mentiras sobre judeus, sobre genética, eram mais do que exercícios acadêmicos. Pessoas morreram aos milhões por causa deles."
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