Quando os EUA entraram em guerra com a Alemanha, pediram
que o psicólogo Henry Murray, da Universidade de Havard, fizesse um perfil
psicológico do ditador alemão. Murray foi um dos pioneiros do estudo de personalidades
desviantes, como psicopatas.
Sem poder estudar pessoalmente o ditador, o psicólogo
usou documentos de segunda mão, como sua genealogia, seu histórico escolar e
militar, relatórios públicos de eventos na imprensa, filmagens, dados da OSS e
os próprios escritos do ditador e de seus biógrafos.
Murray concluiu que Adolf Hitler era rancoroso, não
tolerava críticas e tinha tendência a menosprezar as pessoas e a buscar
vingança.
A análise diz que o líder nazista era alguém incapaz de
aceitar um brincadeira e se mostrava perseverante, mesmo diante da derrota,
tendo grande obstinação e confiança em si mesmo. Segundo Murray, se ele fosse
derrotado, provavelmente se suicidaria, o que, de fato, aconteceu.
O psicólogo afirmava que ele era um homossexual
reprimido, com grande componente femino. Ele deduziu que o ditador poderia ter
sofrido abuso na infância, o que explicaria seu sentimento de vingança e seu
desprezo pela vida humana.
A hipótese de homossexualidade reprimida foi trabalhada
por um autor contemporâneo, Lothar Mactan, no livro O segredo de Hitler.
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